domingo, 12 de dezembro de 2010

EXEGESE DE ISAÍAS 7:20

Esse trabalho exegético foi feito em cumprimento parcial aos requisitos da matéria Exegese de Isaías para o curso de mestrado em Teologia Bíblica no UNASP

Os componentes do grupo de pesquisa foram:
Cirilo Gonçalves
Humberto Magalhães e
Flávio


INTRODUÇÃO

O presente trabalho é uma breve exegese de Isaías 7:20 dividido em quatro partes: contexto histórico, a delimitação da perícope, uma pesquisa lexicológica e as possíveis aplicações do texto.

Este é o texto em estudo: “Naquele dia, rapar-te-á o Senhor uma navalha alugada doutro lado do rio, a saber, por meio do rei da Assíria, a cabeça e os cabelos das vergonhas e tirará também a barba.” (Isaías 7:20)

Para melhor compreensão do texto, analisaremos os fatos históricos e destacaremos aqueles que melhor contribuem para sua compreensão. Quanto ao texto em si, procuraremos analisa-lo sempre levando em conta o contexto em que está inserido, seu autor, seu estilo lingüístico.
Através do estudo lexical das palavras poderemos extrair outros possíveis sentidos para cada palavra utilizada, enriquecendo, assim, o sentido geral do trecho bíblico. Desse modo ampliamos as possibilidades de aplicações do texto. Em todo o trabalho procuraremos relacionar todos os dados e deduções com outros versos bíblicos formando um todo entre o texto estudado e as demais partes das Escrituras.

CONTEXTO HISTÓRICO

Acaz foi sucessor de Jotão e décimo terceiro rei de Judá. Governou de 735 - 715 a.C., sendo contemporâneo do profeta Isaías. Siegfried Schwantes afirma que o nome original de Acaz (que significa “segurar, controlar”) teria sido Acazias que significa “Deus segura ou Deus controla”. O nome de Acazias seria então um nome teofórico. Ele mudou o seu nome para Acaz, removendo o nome de Deus devido a sua incredulidade, rebelião e lealdade rompida com Javé. “Sua atidude era de quem se declarava autônomo, renegando a toda dependência de Deus.” Acaz promoveu a idolatria, fechou as portas do templo e sacrificou o próprio filho aos deuses pagãos.3 Durante o reinado de Acaz, Judá apresentou vísiveis sinais de declínio.

O reino vassalo de Edom rebelou-se com sucesso e recuperou a cidade de Elate.4 Além disso, os exércitos coligados do Reino de Israel e da Síria invadiram Judá, pois Acaz, não queria participar de uma aliança contra o rei Assírio Tiglate-Pileser. Havia um plano para depôr Acaz e no seu lugar colocar um rei não-davídico - o filho de Tabeel - que envolveria o país na coalizão anti-assíria.5 A aliança siro-efraimita infligiu severa derrota militar às forças de Acaz.6 Embora não tenham conseguido tomar Jerusalém, os aliados carregaram consigo imensos despojos e uma grande quantidade de prisioneiros. II Cr. 28:8.
“Embora Acaz fosse um rei ímpio, o Senhor não desejava que se extinguisse a dinastia de Davi (Gên. 49:10; 2 Sam. 7:12-13). Por isso Isaías foi enviado ao rei para lhe anunciar o propósito de Deus de preservar Judá e derrotar a seus invasores.”

Acuado, Acaz desprezou as advertências de seu conselheiro, o profeta Isaias, e buscou a proteção da Assíria, enviando uma mensagem e valiosos presentes a Tiglate-Pileser.2 2 Reis 16:7 Os assírios responderam enviando um poderoso exército que esmagou, rapidamente, os aliados. Damasco foi ocupada e Israel perdeu grande parte de seu território.3 Todos os reinos da região se tornaram tributários da Assíria, inclusive o Reino de Judá.4 Acaz é mencionado como um monarca que vai a Damasco em companhia de diversos assírios para render homenagem a Tiglate-Pileser.5

PERICOPE

O texto em estudo está inserido dentro do contexto de males que viriam à Jerusalém. Entretanto, comentaristas, autores e bíblias comentadas divergem sobre a sua perícope . Há, porém, indicações nos versículos 17 a 25 que lançam luz para o seu estabelecimento. É certo que nesses versos encontram-se oráculos contra Judá. Eles são percebidos através das frases: 1) O SENHOR fará vir sobre ti, 2) sobre o teu povo, 3) sobre a casa do teu pai, 4) dias tais, 5) quais nunca vieram, 6) desde o dia. Essas expressões proféticas de Juízo divino se ligam às expressões: Assobiará o SENHOR às moscas... Às abelhas... Elas virão e pousarão... Nas fendas das rochas, em todos os espinhos e em todos os pastios. A expressão rei da Assíria do verso 17 se une à expressão navalha alugada do outro lado do rio... rei da Assíria do verso 20. A expressão assobiará o SENHOR às moscas... e às abelhas... elas virão e pousarão... dos versos 18 e 19, conectam-se à rapar-te-á o Senhor com uma navalha... a cabeça e os cabelos das vergonhas e tirará a barba do verso 20. As duas palavras dias e dia do verso 17 estão intimamente relacionadas à frase naquele dia do versos 18, 20, 21, 23 que aparece pela primeira vez em 2:20 como um oráculo de condenação aos idólatras de Judá e Jerusalém (2:1), depois aparece em 3:7,18;4:1 e 2 geralmente condenando a vaidade e o orgulho humanos. Sobre os versos em análise, Scökel e Sicre1 falam de uma união temática através de um movimento ondulatório. Tal movimento é concreto e tríplice: invasão contra Judá (17-20), restauração (21-22) e invasão (23-25) Pode-se, por esses inter-relacionamentos, estabelecer 7:17-25 como uma perícope.

Relacionamento da expressão Naquele dia com a Bíblia:
A expressão Naquele dia e Naqueles dias é freqüente ao longo das Escrituras. “Naqueles dias” aparece sessenta e nove vezes2 na Bíblia e geralmente relacionada a assuntos comuns da sociedade, da política, da religião, de uma pessoa, de uma família de um rei, de uma nação, de cumprimento de profecias, da vida missionária de Jesus, de perseguição inimiga, de crescimento evangélico pela vinda do Espírito Santo (Jl. 2:29) e dias finais da história deste mundo (Jl. 2:28-32).

Naquele dia aparecem trezentas e uma vezes3 na Bíblia. Só em Isaías encontra-se 47 vezes. Essa expressão, no singular, toma uma dimensão mais ampla. Pode ser entendida como Naquele dia da guerra, da afronta inimiga, do sacrifício no santuário, da expiação em Levítico, da celebração no templo, da circuncisão; do dia em que Deus abençoou uma pessoa, uma família, um rei, uma nação; de fartura, de escassez, da guerra do SENHOR, da morte de milhares de idólatras rebeldes, da possessão da terra, do juízo de Deus a um local específico ou a uma nação; da humilhação dos filhos de Israel.

Em Isaías, essa expressão está incorporada ao plano da salvação. Ele fala do dia do nascimento do Messias (4:2), da vida do Messias (4:2-6//42:1-9; 60:1-3), do sacrifício do Messias (53), da morte do Messias (53), da exaltação e entronização do Messias (53), do julgamento do Messias (3:13-14; 16:5), da volta do Messias (25:9), da destruição do mal (24; 25:8-9), da restauração da terra a uma nova terra (60-66) e da liberdade duradoura – o Shalom (60:18-22; 62:4, 6-12).

Naquele dia ganha uma qualidade escatológica quando unida à expressão do Novo Testamento últimos dias. (ver. At. 2:17//Jl. 2:28-30; I Tim. 4:1; II Ped. 3:3; Tia. 5:3; II Tim. 3:1-5; Mat. 7:21-23).


ESTUDO LEXICOLÓGICO

O estudo lexicológico de Isaías 7:20 estabelece o perímetro do verso bíblico. Além de ampliar a compreensão através de sinônimos, assegura que a interpretação do texto não extrapole os limites da intenção do autor e distorça a essência da mensagem. A pesquisa lexicológica é uma importante ferramenta hermenêutica e homilética.
1. Dia1 - yom {yome} – 1) dia; tempo; ano. 1a) dia (oposto de noite); 1b) dia (período de 24 horas); 1b1) definido como tarde e manhã em Gênesis 1; 1b2) como uma divisão de tempo; 1b2a) um dia de trabalho, uma jornada de um dia; 1c) dias, uma vida (pl.); 1d) tempo, período (geral); 1e) ano; 1f) ref. temporais; hoje; ontem; amanhã.
2. Senhor – 'Adonay {ad-o-noy'} - 1) meu senhor; senhor; (de homens, de Deus); (título usado em lugar de Yahweh como demonstração judaica de reverência).
3. Rapar – galach {gaw-lakh'} - 1) rapar; ficar calvo; 1a) (Piel) 1a1) rapar 1a2) (figura de devastação) 1b) (Pual) ser rapado 1c) (Hithpael) se rapar.
4. Navalha – ta`ar {tah'-ar} - 1) navalha; lâmina (espada); tornar nu.
5. Alugada – sekiyrah {sek-ee-raw'} - 1) alugada 1a) contratada (de animal) 1b) trabalhador contratado 1b1) mercenário.
6. Rio – rh’n” nahar {naw-hawr’} – 1) rio; córrego (subterrâneo)
7. Assíria – ‘Ashshuwr ou Ashshur {ash-shoor’} – 1) Assíria = “um passo” 1) o segundo filho de Sem, ancestral dos Assírios; 2) o povo; a nação; a terra.
8. Cabeça – varo ro'sh {roshe} - 1) cabeça; topo; pico; parte de cima; chefe; total; soma; altura; frente; princípio; 1a) cabeça (de homem, animais); 1b) topo (de montanha); 1c) altura (de estrelas); 1d) chefe, cabeça (de homem, cidade, nação, lugar, família, sacerdote); 1e) escolhido, melhor; 1f) cabeça, divisão, companhia, bando
9. Pé – regel {reh'-gel} - 1) pé, perna 1a) de Deus (antropomórfico) 1b) de serafim, querubim, ídolos, animais, 1c) de acordo com o passo (com preposição).
10. Consumir – caphah {saw-faw'} - 1) varrer; remover; alcançar; destruir; consumir; 1a) (Qal); 1a1) ser roubado;1b) (Niphal); 1b1) ser varrido, levado; destruído; 1b2) ser alcançado; capturado; 1c) (Hiphil) reunir.

Através do estudo realizado, a expressão “Naquele dia” recebe mais luz e amplifica as aplicações do texto. A palavra “Yom” cujo significado básico é dia (período de 24 horas); após o estudo, oferece possibilidades de interpretação que vão além do período literal. A mesma palavra permite também que transportemos o texto a uma aplicação cristológica e escatológica. “Naquele dia” pode ser aplicado ao dia em que Acaz rejeitou a Deus ao contratar Tiglate-Pileser para defendê-los esvaziando os cofres da Casa de Deus e os tesouros do reino. Mas, também pode ser aplicado ao dia que a “Casa de Deus” (tipo de Cristo segundo Ageu 2:9 e João 2:21) foi entregue para ser morto. “Naquele dia” o povo rejeitou Emanuel alegando que não tinham rei senão a César (João 19:15). Por fim, uma terceira aplicação aponta para períodos de tempo na vida de Jesus: seu nascimento, sua vida, sua morte, sua ressurreição e seu advento. Esta terceira possibilidade de interpretação da expressão “naquele dia” se fundamenta diante de uma comparação com as demais vezes em que a mesma expressão aparece no livro de Isaías.

A pesquisa lexicológica torna-se uma ferramenta hermenêutica indispensável para o estudante da Bíblia. É também uma fonte de idéias homiléticas que servirá aos pregadores da Palavra.


UMA EXPRESSÃO PROFÉTICA

Pode-se perceber que o livro de Isaías contém profecias com cumprimento relacionadas ao próprio tempo do profeta (1:1-35:10)1 O livro de Isaías decididamente não é uma fileira arbitrária de profecias desconexas. Existe certo arranjo cronológico. Os capítulos 2-5 consistem, até certo ponto, de profecias pertencentes ao começo das atividades de Isaías. Os capítulos 7:1-9:7 se originam em maior parte do período da guerra siro-efraimita (734 a.C.).2
Acaz tinha se aliado com o rei de Assíria (2 Reis 16:10; 2 Cr. 28:16-21). O profeta predisse que a aliança com Egito produziria a mesma vergonha e confusão da aliança Siro-Efraimita.3

CUMPRIMENTO LITERAL

Ao que se percebe não foram os israelitas literalmente barbeados dos pés a cabeça. O Comentário Bíblico Adventista diz que a expressão “Navalha alugada” é uma metáfora. Tal qual no capítulo 1:5-6, Judá é como um enfermo em cujo corpo não ficava nenhum lugar são. Agora se compara a nação com um homem submetido à suprema indignidade de ser depilado dos pés a cabeça, e de perder inclusive a barba, o que era considerado então como uma grande desgraça.4
Portanto a “Navalha alugada” é usada como símbolo da devastação feita por um exército invasor.5
Note que, de fato, Judá sofreu terrivelmente na época de Ezequias, como resultado da invasão de Senaqueribe. À luz do que as inscrições assírias têm revelado em relação à medonha destruição de Judá, pode-se dizer que a “tosquia” já se tornara então uma realidade.1

CUMPRIMENTO CRISTOLÓGICO

Acaz rejeitou o sinal – um menino Emanuel (Isaías 7:12)
Rejeição de Jesus (João 1:11)
Acaz prefere aliar-se a Tiglate-Pileser que confiar em Deus (2 Crônicas 28:16) Sacerdotes preferem César como Rei a Jesus. (João 19:14-15)2
O templo foi “rapado” de suas riquezas (2Cron 28:21)
Jesus foi “rapado” na sua crucifixão (Isaías 50:6; Mar.15:15)
A predição de Isaías 50:6 se cumpriu quando Jesus foi açoitado (Mar. 15: 15). Embora o Novo Testamento não registre que Jesus tivesse sua barba arrancada durante seu juízo, é fato que os judeus consideravam que era um grave insulto que se lhe arrancasse o cabelo ou a barba a alguém (Ed. 9: 3; Ne. 13: 25). Em vez do termo Heb. lemortim, "aos que arrancam pêlo", o rollo 1QIsª dos Manuscritos do Mar Morto emprega a palavra lemotlim, "aos que esbofeteiam". A LXX diz o mesmo.3

Agora, era comum no Oriente o uso de mantos longos. Cortar a metade dessas vestimentas exteriores, expondo assim à vergonha e ao ridículo ao que as levava, era um insulto tão grande como o rapar-lhes a barba.4
No julgamento de Cristo, alguns testificaram falsamente contra ele, dizendo: Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derrubarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens. Mas ele calou-se, e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar, e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito? E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu.

E o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas? (Mc.14:58-63).
Tal qual aconteceu com os embaixadores de Davi (II Samuel 10:1-4) que foram ultrajados “...rapou-lhes a metade da barba, cortou-lhes os vestidos pela metade até as nádegas, e os despediu.”) e isto representou um insulto para a nação que representavam,1 também ocorreu com Cristo.

CONCLUSÃO

Ao término deste trabalho pudemos perceber a riqueza que se pode conter em apenas um versículo bíblico. Desse texto extraímos não apenas o significado que está na superfície, mas também pudemos estabelecer pontes de acesso a outros textos que possibilitaram fazer aplicações além da literal, como a cristológica e escatológica proposta no trabalho. Tais aplicações transcendem o literal e alcançam outros períodos da história, ampliando o contexto histórico destes eventos até chegar na atualidade.

Observamos que da mesma forma que o povo de Israel rejeitou os recursos do Senhor no tempo de Acaz, e contratou os recursos de Tiglate-Pileser; da mesma forma que Caifás rejeitou os recursos de Cristo e confiou seu destino a César; hoje; corremos o mesmo risco ao rejeitar os recursos do Espírito Santo e confiarmos nos nossos recursos. Acaz rejeitou o sinal da virgem trazido por Isaías; Israel rejeitou o próprio Emanuel; cabe a nós não rejeitarmos o Espírito Santo deixado por Emanuel. Eis o nosso maior Tesouro, do qual não podemos ser “rapados”, para que “naquele dia” não sejamos “envergonhados”.

NOTAS:

1 BÍBLIA. A Bíblia de Estudo Almeida. Barueri, São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999, Dicionário. p.41
2 SCHWANTES, Siegfried. J. Isaías: O Profeta do Evangelho. Engenheiro Coelho, SP: Gráfica da União Central Brasileira, 1999. p.23
3 DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. São Paulo: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 2002. p.382
4 NICHOL, Francis D. (Ed.). Comentário Bíblico Adventista Del Septimo Dia, tomo 4. Argentina: Asociacion Casa Editora Sudamericana, 1995. p.173
5 SCHMIDT, Werber H. Introdução ao Antigo Testamento.São Leopoldo – RS: Editora Sinodal, 2002. pp.206, 207
6 CHAMPLIN, Russel Norman. O Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Vol. 5. São Paulo: Editora Hagnos, 2000. p.2809
7 NICHOL, Francis D. (Ed.). Comentário Bíblico Adventista Del Septimo Dia, tomo 4. Argentina: Asociacion Casa Editora Sudamericana, 1995. p.174
8 HILL, Andrew; WALTON, John. Panorama do Antigo Testamento. São Paulo: Editora Vida, 2001. p.175
9 LASOR, Willian S.; HUBBARD, David A.; BUSH, Frederic W.. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 2003. p.303
10 SELLIN, E.; FOHRER, G.. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Editora Paulinas, 1977
11 DAVIS, John D. Dicionário da Bíblia, Rio de Janeiro: JUERP, 1996. p.15
12 Champlin em seu esboço detalhado apresenta a “Predição acerca do Emanuel” em 7:1-25, R. N. Champlin, “O Antigo Testamento Interpretado Versículo por versículo vol. 5, (São Paulo, Editora Candeia, 2000), p. 2784; A Bíblia Plenitude apresentou no Esboço de Isaías o subtítulo “Invasão contra Acaz, o sinal do SENHOR: o nascimento de uma Criança” em 7:1-25, Bíblia de Estudo Plenitude, (Revista e Atualizada no Brasil, Segunda Edição, 2002), p. 669; A Bíblia Shedd também segue o mesmo caminho ao apresentar no Volume do Emanuel, o “Primeiro Sermão: Emanuel é Rejeitado pela Sabedoria Mundana, o faz em 7:1-25, Bíblia Shedd, (Revista e Atualizada no Brasil Segunda Edição, 1997), p. 980; Igualmente a Bíblia Anotada Expandida de Charles C. Ryrie, fala de “O Sinal do Emanuel” em 7:1-25, A Bíblia Anotada Expandida (Revista e Atualizada no Brasil, 2ª Edição, 2007) p. 657; O Comentário Bíblico Adventista corrobora trabalhando em seu esboço com 7:1-25, Comentario Biblico Adventista Del Séptimo Dia, Tomo 4 (Publicaciones Interamericanas: Pacific Press Publishing Associations, 1985) p. 172-173; O Novo Comentário da Bíblia segue por outra direção ao tratar de “Judá Assolado” usando a perícope 7:17-25, O Novo Comentário da Bíblia, Edição em 1 volume (Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 3ª Edição. São Paulo, 1997) p. 696; A Bíblia em Esboços ao Apresentar O Cristo do Profeta usa o 7:1-25, mas o distribui em três profecias, sendo a terceira “Ele (profeta) alerta sobre o terrível ataque assírio a Judá” em 7:17-25, Harold Willmington, A Bíblia em Esboços (Editora Hagnos Ltda. 6ª Reimpressão, São Paulo, 2005) p. 333-334; A Lição da Escola sabatina trabalhou com 7:17-25, Lição da Escola sabatina, 2º Trimestre. Segunda, 19 de Abril de 2004 p. 43; O Doutor Schwantes em seu comentário de Isaías ao comentar acerca da “Invasão Assíria Predita” usa o capítulo 7:17-25, Siegfried J. Schwantes, O Profeta do Evangelho: Comentários sobre o Livro de Isaías (Gráfica da União Central Brasileira, Engenheiro Coelho – São Paulo, 1999) p. 25; O Livro Introdução ao Antigo Testamento ao apresentar a estrutura do livro de Isaías coloca o subtítulo “Emanuel: o sinal de Acaz” em 7-8, William S. LaSor, David A. Hubbard, Frederic W. Bush, Introdução ao Antigo Testamento (Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo, 2003) p. 314; Kaufmann fala de “As Profecias Políticas de Isaías” em 7-12, Yehezkel Kaufmann, A Religião de Israel: do início ao exílio babilônico (Editora Perspectiva, USP, São Paulo, 1989) p. 392; House investe também em 7-12 destacando o rei davídico como o “Personagem mais facinante”, Paul R. House, Teologia do Antigo Testamento (Editora Vida, São Paulo, 2005) p. 349; O Livro Panorama do Antigo Testamento diz que os capítulos 7-12 servem de pano de fundo para “A invasão a Israel pelo rei assírio Tiglate-Peleser III”, Andrew E. Hill & J. H. Walton, Panorama do Antigo Testamento (Editora Vida, São Paulo, 2006) p. 461-462; Ridderbos já usa a sessão de 7:18-25 ao falar sobre “O anúncio da Destruição”, J. Ridderbos, Isaías: introdução e comentário (Sociedade Religiosa Edições Vida Nova e Associação Religiosa Editora Mundo Cristão, São Paulo, 1986) p. 104; Igualmente a coleção Grande Comentário Bíblico é específica ao apresentar uma perícope convincente em 7:18-25, L. Alonso Schökel, J. L. Sicre Diaz, Grande Comentário Bíblico, Profetas I: Isaías e Jeremias (Edições Paulinas, São Paulo, 1988) p. 152.
13 SCHÖKEL, Alonso; DIAZ, J. L.; p. 152 (Citado)
14 GILMER, Thomas L.; JACOBS, Jon; VILELA, Milton. Concordância Bíblica Exaustiva, 2ª Ed. São Paulo: Editora Hagnos, 2006. pp. 873-874.
15 Ibidem
16 BILLE WORKS, LLC 7.0. Norfolk, Virginia. 2002 (cd ROM)
17 DOUGLAS, John D. Dicionário da Bíblia,Vol 1,São Paulo: Edições Vida Nova, 1998. p.756
18 Ibidem.
19 NICHOL, Francis D. (Ed.). Comentário Bíblico Adventista Del Septimo Dia, tomo 4. Argentina: Asociacion Casa Editora Sudamericana, 1995. p.174
20 Ibidem. p.179
21 Ibidem. p.622
22 RIDDERBOS, J. Isaías Introdução e Comentário. São Paulo: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova e Associação Religiosa Editora Mundo Cristão, 1988. p. 104
23 WHITE, Ellen. O Desejado de Todas as Nações,Tatuí,SP: CASA PUBLICADORA BRASILEIRA, 1990. pp. 737,738.
24 NICHOL, Francis D. (Ed.). Comentário Bíblico Adventista Del Septimo Dia, tomo 4. Argentina: Asociacion Casa Editora Sudamericana, 1995. p.320
25 Ibidem. p.641
26 Nichol, Francis D. (Ed.). Comentário Bíblico Adventista Del Septimo Dia, tomo 2. Argentina: Asociacion Casa Editora Sudamericana, 1995. p.641.


BIBLIOGRAFIA


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